Presente

Houve um personagem que encontrei, (que encontrámos) nas Férias de Verão - de nome Pepe - Não escondia os seus traços ibéricos - Espanhol de nascença.

A grande mensagem que ele deixou, numa das muitas conversas com a minha pessoa é de que o passado, como experiência pessoal, normal ou traumática, "não volta" nem nos alimenta muito o futuro.

Os radicalismos são necessários com peso e medida e há alturas que é necessário ser comedido. Logo os radicalismos do passado ou do presente, devem ser pensados.

Aprendo também, com os passos do passado - mas no que ele (o meu interlocutor), insistia, era o momento actual. Viver o momento actual, intensamente.


Portanto, seja qual for o personagem, uma outra pessoa que traga outra ideia, são os meus raciocínios, as minhas ideias as últimas a seleccionar essa outra ideia, com selectividade e racionamento. Livre pensamento? Sim! Este pensamento tem também um rigor, que sai das medições a que estamos habituados a lidar noutras fontes.

A ideia central é de que é inútil vivermos a relembrar o passado - seja através de processos terapêuticos (úteis, mas desgastantes a maior parte das vezes), ou através do reequacionar o presente, nesse passado.

Muitos Seres Humanos, vivem anos a analisar o passado - sem que daí resulte aquele efeito desejado, e que só na construção de cada novo momento é possível fundamentar uma nova realidade.

Viver o Presente é um dos caminhos à reorganização do eu, da Pessoa Humana.